As próximas mudanças em processadores para laptops

A cada poucos anos temos novas gerações de processadores de Intel e AMD aparecendo no mercado, competindo para ver qual alcança o maior desempenho e, portanto, o interesse de cada um dos compradores. Porém, não vamos falar de roteiros ou nomes-chave que aparecem em um PowerPoint no meio de uma conferência para falar sobre três ideias que veremos nos processadores do futuro . Se não for uma série de tendências comuns que vamos revisar.

O mundo das CPUs de PC é evolutivamente bastante enfadonho, de tempos em tempos vemos novos processadores aparecerem com maior número de núcleos, sendo estes mais rápidos por MHz e com mais memória cache. Para além disso, a evolução manteve-se nesse sentido, o que não é pouca coisa devido ao esforço titânico envolvido em conseguir trazer estas feras para o mercado. Se estamos falando de chips hoje de bilhões de transistores.

As próximas mudanças em processadores para laptops

Que melhorias veremos nos processadores do futuro?

Não vamos falar sobre conceitos extremamente complicados de arquitetura de computadores, mas sobre uma série de tendências que todos podemos entender e que em alguns anos você verá aparecer nos roteiros e fichas de especificações da Intel e da AMD. A maioria dessas mudanças visa obter um melhor desempenho do sistema, mas fogem do caminho tradicional seguido até agora. Porque? Porque são soluções muito mais eficientes, tanto em custo quanto em consumo.

Núcleos ainda mais heterogêneos

Com o Intel Core 12 vimos a introdução de E-Cores, tornando-se dois tipos de núcleo em cada processador, ambos compatíveis com binários e compartilhando o acesso aos mesmos programas. A ideia de lançar núcleos menores para realizar tarefas em segundo plano é algo que vem dos processadores móveis e não será a ideia que veremos copiada posteriormente.

Micro operações CPU

Muitos processadores da Intel e da AMD possuem um modo Boost que permite que um dos núcleos atinja uma velocidade de clock maior que o restante para determinadas tarefas. Bem, o que veremos nos processadores do futuro será a implementação do que poderíamos chamar de superkernels, com uma capacidade de processamento superior aos núcleos normais. Não esqueçamos que os programas têm partes que funcionam em paralelo e partes que funcionam em série e é importante acelerar os dois pontos.

A ideia é que ao invés de realizar um Boost na velocidade do clock que leva o consumo à estratosfera para colocar um núcleo na velocidade máxima, um desses núcleos com maior capacidade seja utilizado para resolver aqueles momentos específicos na execução das tarefas. programas.

Usando aceleradores para tarefas comuns

Um acelerador é um circuito integrado que executa uma tarefa ou uma série de tarefas em muito menos tempo que o processador central do sistema, além de liberá-lo de realizar tal tarefa. Bem, coisas como:

  • Compactar ou descompactar um arquivo .ZIP ou outro formato semelhante
  • Converter um arquivo de um formato para outro
  • A movimentação de dados entre memórias ou dentro do mesmo poço de dados será transferida para unidades especializadas no futuro.

Isso é algo que já estamos vendo em processadores de servidor sendo integrados em versões de Windows e Linux para esses sistemas. Como em tudo, com o tempo, eles chegarão às CPUs de desktops e laptops, onde os programas os aproveitarão.

Acelerador Coprocessador Render 3D

Conexões periféricas configuráveis

Uma das coisas que veremos será o uso de chips FPGA dentro do processador com o objetivo de poder configurar as diferentes interfaces periféricas conforme desejado. Por exemplo, em vez de ter uma configuração fixa de portas USB de cada tipo em um chipset, seu motherboard fabricante poderá configurar o chipset integrado do processador de acordo com a configuração do seu sistema. Desta forma, não terão que esperar que uma próxima geração integre determinadas portas de conexão, podendo adicioná-las e removê-las dependendo do mercado-alvo para o qual pretendem vender o sistema.