Placa gráfica externa, a "invenção" que durou menos que o FireWire

Atualmente, a grande maioria das placas gráficas são internas, ao mesmo tempo, a maioria dos sistemas vendidos para jogos são laptops. No entanto, dificilmente uma única placa gráfica externa é visível ou simplesmente para não dizer que nenhum deles é visto. Além do mais, é como se tivessem desaparecido. Por que isso aconteceu? Nós explicamos para você.

O maior problema de comprar um portátil gaming é precisamente a sua capacidade gráfica e é que todos sabem que devido a limitações de consumo e temperatura, não se podem colocar as mesmas feras castanhas que estão nos computadores da torre. O que nos levaria a pensar que deveria haver demanda por placas gráficas externas, porém, não é o caso e não deixarão de ser uma simples anedota.

Placa gráfica externa

Por que não há uma única placa gráfica externa visível?

O primeiro dos problemas ao usar uma placa gráfica externa é o alto consumo de energia que eles exigem, por isso seria necessário que eles tivessem uma fonte de alimentação integrada e não exatamente pequena, pois temos modelos que consomem várias centenas de watts para correr. Isso também inviabiliza que os modelos desktop se tornem portáteis para que possam ser levados para qualquer lugar devido ao consumo. Portanto, se quiséssemos torná-los totalmente portáteis, teríamos que incluir uma bateria no equipamento, aumentando assim o custo conjunto de todo o equipamento para obter um desempenho inferior.

portátil com placa gráfica externa

Agora, podemos ter um laptop e querer dar a ele poder de processamento gráfico adicional para determinados aplicativos. Alguns anos atrás, as placas gráficas desses computadores não eram soldadas ao motherboard, mas usava um tipo de módulo chamado MXM que ainda eram placas gráficas para laptops e você só tinha que substituí-los por um mais potente se necessário. O problema? Eram tão caros e raros que valia mais a pena comprar uma torre com o equivalente GPU modelo dentro.

No final das contas, a melhor opção não só para jogos, mas também para renderização 3D profissional é comprar um computador desktop, que não tenha as limitações de um laptop. No entanto, a razão pela qual as placas gráficas externas não conseguiram atrair os usuários é mais do que qualquer coisa técnica.

O problema é a interface

Nossas placas gráficas hoje se conectam a uma interface paralela chamada PCI Express com capacidade de transmitir dezenas de gigabytes por segundo. No entanto, ele consegue isso usando um grande número de pinos e uma distância muito curta. Justamente uma das razões pelas quais os periféricos usam interfaces seriais é porque o conector deve ser muito largo. Aqueles de vocês que são mais velhos vão se lembrar do tamanho do conector de impressora clássico, coloquialmente chamado LPT1, e quão largo e quão grande ele era.

PCI Express Óptica

Na verdade, existem interfaces PCI Express externas, mas elas são baseadas em uma interface óptica e não em cobre para evitar que o consumo de energia seja acionado pela resistência do cobre à medida que a distância do cabeamento aumenta. Não é à toa que a conexão das placas gráficas é tão curta, é por isso que, se fosse mais longa, seria necessária mais energia para transmitir os dados e a conta de luz iria às alturas.

Porém, basta olhar o tamanho do conector, neste caso é uma conexão x8 e como podem ver ocupa boa parte da largura traseira da placa. Embora pudesse ser colocado na lateral, seria necessário construir um PCB ou uma placa dedicada para este tipo de interface e resolveremos apenas parte do problema, o da transferência de informações e o fornecimento de energia necessário para poder ter um cartão. gráfico externo.

Mantenha as coisas simples

A razão pela qual ninguém optou por uma placa gráfica externa se deve ao fato de que o modelo atual, baseado em clicar na placa-mãe do PC, nos permite reduzir custos, já que entre outras coisas nem é necessária uma fonte de energia. fonte de alimentação e nem um invólucro para ele. Ou seja, facilita muito as coisas para nós e sem a necessidade de nos complicarmos com duas fontes de alimentação, dois gabinetes e assim por diante.

Além disso, a política de conectores de 6, 8 e 16 pinos para alimentar placas gráficas tornou-se necessária assim que foi possível verificar que a interface anterior, AGP, ficaria aquém em termos de potência. Como curiosidade histórica, vale destacar alguns modelos que saíram com fonte de alimentação integrada.