Quando se trata de navegadores da web, a supremacia do Google Chrome sobre o resto de sua competição é inegável. No entanto, apesar de sua grande popularidade, não é de forma alguma um navegador perfeito. Uma das alternativas que vem ganhando popularidade nos últimos anos é a Brave, que se caracteriza sobretudo pela privacidade, sendo a navegação segura um dos principais objetivos de seus desenvolvedores.
A Brave sempre se destacou por possuir funções de bloqueio de rastreadores, entre outros elementos, para que compartilhe menos dados pessoais, o que é benéfico para a nossa privacidade. Agora, diante da próxima chegada do Brave Browser 1.30, os desenvolvedores comentaram no blog oficial da empresa algumas das novidades a respeito das funções de privacidade do Brave.
Novas medidas de segurança no Brave 1.30
Para a nova versão Navegador bravo 1.30 a empresa pretende mudar a lógica do navegador ao bloquear conteúdo. Esta ferramenta, chamada Bravos Escudos, que está incluído por padrão no navegador, é responsável por bloquear recursos utilizando informações de origem coletiva coletadas por “EasyList”, “EasyPrivacy”, “Block Origin”, entre outros.
Essa ferramenta é configurada por padrão em um nível padrão, com proteções básicas, como proteção de impressão digital e atualizações automáticas em conexões de HTTP para HTTPS. Começando com o próximo versão 1.30 , O Brave não aplicará o bloqueio da lista de filtros de origem por padrão, mas continuará a bloquear recursos de terceiros exatamente como o modo padrão atual.
Esta mudança foi implementada graças ao melhorias de proteção em Brave que permitem limitar o rastreamento de recursos de origem, bem como a necessidade de reduzir o número de vezes que os usuários do navegador precisam desabilitar a função Brave Shields para poder acessar alguns sites e poder usar determinadas funções neles. Desta forma, ao desabilitar Brave Shields o bloqueio de conteúdo do navegador, todos os recursos do site podem ser carregados.
Se você reduzir o bloqueio, como melhorar a privacidade?
Podemos nos perguntar como os desenvolvedores da Brave pretendem melhorar a privacidade quando precisamente o bloqueio automático que é ativado por padrão no navegador vai ser reduzido. Bem, por um lado, o número de vezes que os usuários terão que desative a função Shields é reduzido, o que pode fazer com que se esqueça de reativar a proteção posteriormente.
Da mesma forma, os desenvolvedores Brave indicam que não há muitos benefícios quando se trata de privacidade quando se trata de bloquear parte do conteúdo de um site. Isso acontece porque o site já conhece o endereço IP e outros recursos de proteção do navegador que oferecem proteção de privacidade contra outras formas de rastreamento.
Essas alterações só serão aplicáveis aos usuários que usam o bloqueio padrão incluído no navegador e estarão visíveis na próxima atualização, Brave Browser 1.30. Para aqueles usuários que preferem manter o nível de bloqueio anterior, eles poderão alterar o nível de bloqueio para um mais agressivo, equivalente ao que está em uso atualmente.